O amor é capaz de superar tudo. 1 Coríntios 13:7, Phillips
Enviado por Luciano Santos de Santana
Paulo tinha uma apreciação especial pela igreja de Corinto. Parece ter sido uma igreja com muita gente talentosa, e ao mesmo tempo uma igreja dividida. Alguns membros se julgavam mais espirituais pelo fato de terem mais dons do que outros.
Tendo isso em vista, em 1 Coríntios 12, ele fala da igreja como corpo, sobre a distribuição dos dons, e no capítulo 14 fala do dom de profecia e do dom de línguas. Entre esses dois capítulos, ele coloca o capítulo do amor. Ele está dizendo que você pode ser um grande orador, um grande cantor e um grande intérprete, até ajudar a quem precisa, mas se não tiver amor, você é “zero”, “nada”.
Assim, em lugar de definir o que é amar, ele mostra o que o amor faz. Em quinze expressões, ele apresenta o espectro total do amor, sendo sete expressões positivas e oito negativas: o que o amor faz e o que o amor não faz.
J. B. Phillips apresenta a seguinte paráfrase dos versos 4 a 7: “Este amor de que estou falando demora a perder a paciência – ele busca uma maneira de ser construtivo. Não é possessivo, não está preocupado em impressionar, nem acalenta idéias exageradas sobre sua própria importância. O amor se comporta bem e não busca vantagem própria. Não é melindroso. Não guarda ressentimento nem se alegra com a infelicidade das outras pessoas. Pelo contrário, participa da alegria dos que vivem de acordo com a verdade. O amor não conhece limites para sua paciência, fim para sua confiança nem enfraquecimento de sua esperança; ele é capaz de superar tudo.”
Ao falar das qualidades positivas do amor, Paulo começa dizendo que o amor é paciente e bondoso. Quem colocaria a paciência como uma das primeiras características do amor? Mas é isso que Deus inspirou Paulo a escrever. A paciência nos ajuda a aguardar a resposta daquilo que está sendo buscado, a suportar as pessoas e tratá-las bem.
“O amor se alegra com a verdade” (v. 6). Isso abrange a idéia de ficar em silêncio em relação às faltas dos outros. Não estar desejoso de inspecionar a debilidade dos outros.
“O amor tudo crê” (v. 7), ou seja, o amor e a fé também caminham juntos. O amor vê o outro como uma pessoa em quem confiar. O amor crê que o outro vai se regenerar; que ele não é incorrigível. O pai crê na volta do filho pródigo; e a esposa do bêbado pode acreditar na recuperação do marido.
Senhor, que eu possa refletir em minha vida o Teu amor!
Enviado por Luciano Santos de Santana
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Comentem aqui!