É no mínimo curioso o silêncio do senador José Almeida Lima (PMDB) sobre a sucessão de 2010 - sobretudo por estar num cargo que já há, só do lado do governador Marcelo Déda (PT), três nomes de peso em campanha: Antônio Carlos Valadares (PSB), Eduardo Amorim (PSB) e Jackson Barreto, este último do próprio PMDB.
Somando-se isso às pesquisas dando uma vitória fácil ao ex-governador João Alves Filho (DEM) e colocando Albano Franco (PSDB) bem na fita para o mesmo Senado almejado pelos dedistas, têm-se o tamanho do acirramento da disputa. Mas Almeida Lima parece se fazer de morto.
O que os seus adversários deveriam lembrar é que ele quando fica muito tempo calado, de repente, surge com uma bomba. Só para refrescar a memória: ganhou a briga com Jackson Barreto em Brasília pelo comando do PMDB/SE, surpreendeu ao passar a fazer a defesa de Renan e, por último, chegou ao comando da comissão mais importante do país. Tudo depois de um período fora da mídia. Qual será a próxima?
E se ele consegue o apoio necessário em Brasília para lançar seu nome como candidato a governador? É certo que, dificilmente, teria chances numa disputa que terá João Alves e Marcelo Déda polarizando. Mas, no mínimo, criaria dois problemas: uma para Déda, que seria o seu alvo predileto, óbvio. E outro para o primo Jackson Barreto, que é do PMDB, mas já declarou que estará no palanque do PT de Déda. (Fonte: Universo Político)
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