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sexta-feira, 2 de outubro de 2009

A truculência da PM

Já não bastasse a violência que vem assolando o Estado de Sergipe, agora temos que presenciar pessoas que são pagas para nos proteger agirem com truculência com cidadãos de bem. Os episódios que envolvem policiais militares entristecem a população que ainda deposita a confiança na polícia sergipana. Parece que muitos estão revivendo a ditadura militar, pois a cada dia as manifestações são impactadas por violência e despreparo de policias que tentam, a todo custo, impedir a livre manifestação dos direitos. E por falar em liberdade, parece que essa palavra soa como um problema aos ouvidos dos ocupantes de cargos majoritários em Sergipe. Entre tantos casos de violência envolvendo policiais, vamos aqui citar alguns que ganharam destaques: No mês de agosto um trabalhador foi abordado por policias do Grupamento Especial Tático de Motocicletas (GETAM) ao passar por uma blitz no Conjunto Fernando Collor. Sem perceber que os policias estavam se referindo a ele, o rapaz seguiu seu percurso. Logo, foi seguido por cerca de três PMs que o abordaram com socos, coronhadas e outras ações violentas. Ao vê-lo sendo impedido de manifestar a sua defesa, os amigos e parentes que presenciaram o episódio tentaram intervir através de conversas com esses policiais para mostrar que o rapaz é um cidadão de bem e não marginal, mas foram surpreendidos com palavras ofensivas e agressões. Isso só denota o despreparo e incompetência desses policias que pregam a proteção ao cidadão de bem. Outro fato que ganhou repercussão na imprensa foi o caso “Iunes” que agrediu friamente um estudante sem nenhum motivo aparente. Já o último destempero de PMs foi durante a apreensão de taxi lotação do município de Barra dos Coqueiros realizada pela SMTT no bairro Industrial. Dois taxistas foram agredidos durante a manifestação por policiais da Rádio Patrulha com tapas e murros. Essa é a PM de Déda?

Um comentário:

  1. Eu não sou policial, mas com certeza essas arbitrariedades são minorias despreparadas.
    Sabemos nós, que em toda profissão, tem pessoas que não condiz com sua função. Obrigado.

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