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quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Núcleo do Consumidor pede transferência da Tesouraria do BB para evitar tragédia


Iniciativa foi tomada com base em denúncias do Sindicato dos bancários, que alega risco iminente a população


Representes buscaram solução para o problema
O Núcleo do Consumidor da Defensoria Pública do Estado reuniu representantes do Banco do Brasil para solicitar providências com relação à transferência do setor de Tesouraria, localizado na agência Central, para outro local. 


A iniciativa partiu com base nas denúncias feitas pelo Sindicato dos Bancários de Sergipe ao Núcleo do Consumidor, que explanou a situação de perigo a qual as pessoas que trafegam no local enfrentam com o aparato de carros fortes e homens completamente armados.

Segundo o diretor do Sindicato, Evilásio Pereira Félix, há um risco iminente de um disparo acidental de arma de fogo. "Para fazer o recolhimento, os seguranças cercam todo o local, bloqueando parte do calçadão da João Pessoa e calçada com cones e correntes de plásticos, sem oferecer espaço para os pedestres. Quando alguém passa sem querer, eles dão cotoveladas ou afastam com o cabo da arma, agindo com truculência. Além disso, eles ficam com o dedo no gatilho, pronto para qualquer eventualidade. Alguém já imaginou, um assalto ou um tiroteio no local? Se eles confundirem um cidadão de bem com assaltante ou se alguém tropeçar em um deles sem querer e a arma disparar? É um barril de pólvora prestes a explodir", denunciou. 

 De acordo com o gerente de administração do Banco do Brasil, Antonio Chaves Costa Júnior, a instituição financeira dispõe de um prédio que foi construído para o funcionamento da Tesouraria. "Já existe uma estrutura pronta em um local adequado na Rua Zaqueu Brandão, mas ainda não transferimos porque depende de uma liberação do Corpo de Bombeiros para poder requerer o Alvará de funcionamento junto à Prefeitura de Aracaju", disse. 

O diretor do Sindicato afirmou que o prédio foi construído há mais de 4 anos. "A estrutura ficou pronta há mais de quatro anos, mas detectaram um erro no projeto e tiveram que refazer. O prédio está concluso e só depende da liberação do Corpo de Bombeiros para fazer a transferência. Esperamos que a Defensoria Pública possa intervir e solucionar essa situação o mais breve possível, pois a qualquer momento pode acontecer uma tragédia", alerta Evilásio.

A Coordenadora do Núcleo do Consumidor e defensora pública, Elizabete Luduvice, disse que a Defensoria não poderia se omitir e ficar indiferente diante da gravidade da situação. “Iremos fazer uma reunião com representantes do Corpo de Bombeiros Militar de Sergipe, EMSURB, Banco do Brasil e Sindicato dos Bancários do Estado de Sergipe com o objetivo de solucionar o mais rápido possível esse impasse para garantir a segurança e a livre locomoção dos consumidores que transitam diariamente nas imediações do Banco do Brasil, localizado na Praça General Valadão, o qual tem um grande fluxo de consumidores”, garantiu.

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