No dia 28 de novembro de 2013, o Tribunal Regional Federal (TRF) revogou
a decisão da juíza Telma Maria Santos, que autorizava a construção do aterro
sanitário pela empresa Torre, no Povoado Tabocas, em Nossa Senhora do Socorro
(SE), com licença expedida pela Administração Estadual do Meio Ambiente
(Adema).
As empresas Torre Empreendimentos e Estre Ambiental estão disputando a licitação para escolha do aterro sanitário que receberá o lixo produzido na capital sergipana. A Torre apresentou uma proposta de R$ 65 milhões, enquanto a empresa Estre propôs o valor de R$ 82 milhões.
As empresas Torre Empreendimentos e Estre Ambiental estão disputando a licitação para escolha do aterro sanitário que receberá o lixo produzido na capital sergipana. A Torre apresentou uma proposta de R$ 65 milhões, enquanto a empresa Estre propôs o valor de R$ 82 milhões.
A pergunta que fica, como a empresa Torre pode apresentar uma proposta,
se a mesma não possui nenhum tipo de licença para receber os resíduos? Tal
fato, causou revolta aos moradores do povoado Tabocas, pois a Torre não poderia
sequer ter apresentado proposta, pois não obtém licença do aterro sanitário.
Segundo o advogado da Associação dos Moradores do Povoado Tabocas Rafael
Resende, até a presente data, não houve nenhuma alteração na decisão do
Tribunal Regional Federal, e o aterro da Torre continua impedido de construir e
muito menos de receber resíduos.
Tal suspensão das obras, tranquilizou os cerca de oito mil habitantes da
Tabocas que estavam preocupados com a qualidade de vida e o saneamento básico
da região, pois com o aterro a infestação de animais como ratos, baratas e
escorpiões invadiria suas casas, o que seria voltar com os grandes lixões, como
o de Santa Maria, em Aracaju, e Palestina, em Nossa Senhora do Socorro, ambos
operados anteriormente pela empresa Torre.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Comentem aqui!