Com o objetivo de informar e orientar os alunos quanto à ação e conseqüências do bullying nos aspectos psicológicos e jurídicos, a Defensoria Pública do Estado iniciou o ciclo de palestras nas escolas públicas.
Durante a palestra, cerca de cem alunos da 7ª série do ensino fundamental ficaram atentos aos temas abordados pela defensora pública Elizabete Luduvice e as psicólogas Syrlene Besouchet e Juliana Andrade, do Centro de Atendimento Psicossocial (Ciaps).
Entre os temas abordados, o conceito de bullying, a parte psicológica da vítima e do agressor, e as causas e conseqüências foram debatidas pelos alunos, professores e ministrantes. “Alguns se manifestaram como agressor e vítima, o que representa um avanço. Durante a palestra citamos casos de crianças e adolescentes que sofreram bullying e como eles reagiram diante dessa prática”, disse a psicóloga Syrlene Besouchet.
O bullying é entendido como intimidação, humilhação, maltrato, ameaça repetitiva cometida por uma ou mais pessoas contra um indivíduo. “São atos de violência física ou psicológica, intencionais ou repetidos com o objetivo de intimidar ou agredir o aluno incapaz de se defender, o que pode reduzir o seu desempenho e até fazer com que ele deixe de freqüentar a escola, além de causar depressão, transtorno alimentar e isolamento, os quais podem provocar diminuição da auto-estima, homicídio ou até suicídio”, alertou a psicóloga.
A primeira instituição educacional a receber a equipe da Defensoria Pública na manhã desta quinta-feira, 5, foi o Colégio Estadual Francisco Rosa, localizado no Conjunto Bugio.
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