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quarta-feira, 24 de abril de 2013

Encontro de Comunicação Ambiental acontece no período de 27 a 29 de abril



Jornalistas e comunicadores de todo o país terão a oportunidade de se atualizar sobre os dilemas socioambientais contemporâneos e a pauta jornalística pós-Rio + 20 durante o 2º Encontro Interdisciplinar de Comunicação Ambiental (EICA), que reunirá professores, pesquisadores, profissionais e estudantes do Brasil e do exterior de 27 a 29 de maio, na Universidade Federal de Sergipe (UFS), em Aracaju. A proposta do evento é discutir e propor caminhos para os problemas que envolvem a relação sociedade-natureza na atualidade e oportunizar qualificação para os profissionais de comunicação. Contamos com a sua presença!

Mais informações:

O 2º Encontro Interdisciplinar de Comunicação Ambiental (EICA) será iniciado com a conferência ?Natureza, economia verde e justiça ambiental: dilemas contemporâneos?, a cargo do economista e ex-ministro de Energia e Minas do Equador, Alberto Acosta.  Ao longo da programação, ocorrerão quatro mesas temáticas, com a participação de pesquisadores, jornalistas e ambientalistas de diversas regiões do país e da América Latina.

Os temas em debate são: Políticas ambientais pós-Rio+20: qual deve ser a agenda?; Cinema ambiental e ecocrítica: abrindo os olhos do presente para garantir o futuro; Redes-bioma: desafios à organização e à comunicação em rede pós-Rio+20; A pauta ambiental pós-Rio+20: desafios aos jornalistas e aos meios de comunicação. À tarde, ocorrerão duas sessões de comunicações orais dos trabalhos acadêmicos.

Alberto Acosta, que também é professor, pesquisador da Faculdad Latinoamericana de Ciencias Sociales (FLACSO) e autor do livro Buen Vivir o Sumak Kausai, ajudou a impedir a exploração das reservas de petróleo do campo amazônico Ishpingo-Tambococha-Tiputini (ITT), no parque nacional Yasuní, estimadas em um bilhão de barris. O Equador foi o primeiro país do mundo a reconhecer constitucionalmente os direitos da natureza.

Comunicação ambiental

A comunicação ambiental é um campo de estudos e práticas que vem se consolidando nos últimos anos, a partir da percepção crescente de que nossa compreensão sobre a natureza e nosso comportamento em relação ao meio ambiente depende não apenas das ciências que buscam explicações, como também do debate público, das representações na mídia e das mais diversas intervenções discursivas envolvendo meios de comunicação.

Como campo de conhecimento, a comunicação ambiental converge estudos multidisciplinares produzidos de forma esparsa desde a década de 1970 e que vêm se ampliando nos últimos 20 anos. Como campo de práticas, configura-se desde os anos 1990 a partir do jornalismo ambiental e da comunicação alternativa dos movimentos, ONGs e redes ambientalistas e, mais recentemente, das táticas do chamado ?marketing verde?, das ações de ?responsabilidade socioambiental? de empresas e governos, e de uma crescente produção em cinema e vídeo com foco no meio ambiente. 
 
Esse aumento da demanda de informação e comunicação sobre meio ambiente está diretamente relacionado às mudanças nas percepções sobre o mundo natural e às novas relações sociedade-natureza que configuram o dilema ambiental contemporâneo. Limites, escassez, degradação, esgotamento, riscos, mudanças climáticas, efeito estufa, sustentabilidade, ?economia verde?, ?tecnologias limpas?, ecodesign, ecocrítica, ecofeminismo são alguns termos que passaram a integrar o vocabulário corrente das conversas, do debate público, das práticas e estudos. Mas ainda há muitas perguntas sem respostas e outras tantas indagações a serem feitas.

Programação:


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