Foto: Pedro Leite |
Em decorrência das grandes dificuldades que os servidores públicos encontravam nas gestores anteriores em reivindicar direitos e dialogar com a administração pública, a Prefeitura Municipal de Aracaju (PMA) instituiu a Comissão Permanente de Negociação (CPN). A comissão é composta pelo prefeito João Alves Filho e pelos secretários municipais Nilson Lima (Fazenda), Edgard d'Ávila (Administração) e Marlene Calumby (Governo).
Nesta sexta-feira, 7, entre representantes de sindicatos municipais de Aracaju e a Comissão serviu para análise do decreto de n° 4.311 de 13 de maio de 2013, a Lei Orgânica Municipal com disposições da Lei Complementar nº 119 de 07 de fevereiro de 2013, com o objetivo de alcançar as melhorias salariais nas carreiras e condições de trabalho, tendo fiscalização e uma prestação mais eficiente e eficaz de serviços à população.
O prefeito de Aracaju, João Alves Filho, considerando a importância das organizações e dos movimentos sindicais no serviço público, e entendendo o interesse e a responsabilidade do Governo Municipal, manteve abertas as negociações com os servidores municipais e expôs que para que as coisas dêem certo é preciso manter uma harmonia entre as partes interessadas.
"Logo depois da minha posse começaram as negociações, e encontramos um quadro complicado, onde ouvimos muitas reclamações. Mas estamos nos esforçando para poder solucionar prováveis problemas, e o importante é retomarmos essa Comissão Permanente de Negociações, que veio em muito boa hora. Estou fazendo com muita satisfação e atenderei às necessidades na medida do possível", explicou o prefeito.
O secretário municipal da Fazenda, Nilson Lima, avaliou a reunião como satisfatória para ambas as partes. Segundo ele, em relação ao município, tem-se a oportunidade de explicitar as potencialidades, as restrições e a capacidade de atendimento de demandas, mas de forma organizada e refletida. Já por parte dos servidores, ao mesmo tempo em que eles expressam suas demandas, eles terminam conhecendo a capacidade fiscal do município, e assim evoluem buscando alternativas, tanto no sentido de potencializar a receita, como também, organizar melhor a realização das despesas.
"A atitude que o prefeito João Alves teve, ao adotar esse mecanismo foi a de uma opção por um instrumento culminante em termos elevados de negociação e a capacidade de prevenir problemas que é o mais importante", considerou Nilson Lima.
Aproveitando para enfatizar a importância que a CPN tem na atual gestão, o presidente e secretário municipal da Administração, Edgard d'Ávila, explicou que esse início de negociação é um marco na administração pública municipal. "O prefeito está demonstrando a importância do servidor público, pois, como ele mesmo disse, que quem faz a máquina funcionar é o servidor. Essa data de hoje é muito importante, pois há um comprometimento e reciprocidade", refletiu.
A secretária de formação estadual da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Ivânia Pereira, disse que ficou satisfeita com o que foi exposto pelo prefeito João Alves e os secretários que fazem parte da CPN. Segundo Ivânia, a maior importância será a democracia e transparência para os servidores municipais, que tomarão conhecimento das condições financeiras do município.
"A CTB tem que reconhecer a importância que foi esse momento de hoje para a relação entre os sindicatos, representantes dos servidores municipais e a gestão municipal. Através da mesa de negociação coletiva, a CTB espera que a gestão atual e os representantes sindicais de Aracaju tenham tranquilidade durante a execução dos trabalhos e dos debates da mesa, para que cheguemos a um entendimento, pois isso só vai melhorar o atendimento à população aracajuana", analisou.
A secretária municipal de Governo, Marlene Calumby, entende que se num ambiente de trabalho não houver reciprocidade entre administração e funcionários é difícil haver uma boa gestão.
"O ambiente de trabalho deve ser o mais saudável possível, sabendo-se que numa instituição o comportamento das pessoas é altamente diversificado, cada um tem seus problemas, sua vida particular, seu temperamento, sua forma de pensar, então se não há harmonia entre essas energias, não há edificação. Fico feliz em participar dessa comissão e em dar um pouco da minha experiência para que possamos desenvolver um ambiente de trabalho cada vez melhor", especificou Marlene.
Fonte: PMA
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