A
vereadora Emília Corrêa (DEM) lamentou os desastres causados pelas fortes
chuvas nos últimos dias e pediu mais atenção e união das autoridades em prol
das famílias que perderam seus bens de forma trágica.
A
parlamentar lembrou que os problemas de alagamento se estendem há anos e
ninguém faz algo para mudar o quadro. “As informações que obtivemos de
moradores do Lourival Batista é que o bairro já alagava, mas nunca tinha
chegado a essa proporção. Se alguém for às ruas vai perceber que praticamente todas
as casas têm uma espécie de paredão na porta em virtude dos alagamentos quando
chovem, então esse problema já vem se alastrando há anos. Não será da noite
para o dia que tudo será resolvido”, ressaltou.
Emília
Corrêa expressou sua angústia ao ter assistido os idosos saindo de suas casas e
crianças assustadas em meio a tanta água. “Algo precisa ser feito pela drenagem
de Aracaju e tenho certeza que João fará. Todos os anos, nós aracajuanos
sofremos com isso e já está na hora de dar um basta. Não dá mais para negar
esse momento de desespero pelo qual passam centenas de famílias, que mais de
uma década ouvimos insistentemente ser chamada de “capital brasileira da
qualidade de vida”, criticou.
A
parlamentar disse que vai solicitar a prefeitura de Aracaju um estudo do
sistema de drenagem da cidade. “O objetivo é encontrar uma solução para essa
situação absurda de alagamentos sem fins. Podem cobrar, porque farei minha
parte. Até lá, apelo para o nosso senso de solidariedade e não esqueçam que
essas vítimas ainda se encontram desamparadas. O momento agora dispensa
qualquer partidarismo. O partido agora deve ser Aracaju, ou melhor, o povo
aracajuano”, frisou.
Emília
aplaudiu a iniciativa da Defensoria Pública em promover uma campanha para
doação de alimentos e agasalhos. “É um gesto nobre do defensor geral Raimundo
Veiga e toda equipe, mas precisamos fazer mais por essas pessoas, pois o
governo federal tem que enviar verbas para amenizar o prejuízo que essas
pessoas tiveram. É desumano ver que muitas famílias perderam casas, móveis,
alimentos e que dependem da ajuda dos familiares e vizinhos”, enfatizou.
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