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terça-feira, 31 de maio de 2011

Educação em pauta no Liberdade Sem Censura

Ângela Melo, presidente do Sintese, fala por telefone com George Magalhães e garante: propaganda de reajuste do governo é enganosa. Ela diz que o governo pretende dividir os professores em duas categorias e parcelar os retroativos com início em 2012. A Proposta do governo seria reajuste de 15,86% para nível médio e 5,7% para superior e com pós-graduação, com complemento em setembro com retroativo parcelado somente a partir de janeiro de 2012. “É isso que o governo deveria divulgar”, diz Ângela Melo.


Ela espera que o Governo do Estado pague o reajuste para continuar dentro do piso determinado pelo Governo Federal. Ela diz ainda que o piso era de R$ 1024 e agora é de R$ 1187. O governo paga o valor antigo, ou seja não paga o piso. Ângela diz também que espera que o governo mude a proposta, apesar de ouvir do secretário Belivaldo Chagas que não há reservas
Waldir do Sintrase também questionou o secretário Belivaldo Chagas e disse que a SEED dá calote porque há atrasos há mais de um ano. Ele disse também que os servidores vão votar o indicativo de greve. Podem até esperar o fim da greve dos professores, mas vai haver ação e manda um recado para o secretário Belivaldo Chagas: “respeito é uma via de mão dupla”.

Liberdade Sem Censura também discutiu algumas provas do descaso com as escolas publicas e com os alunos e professores do Estado. Escola em Itaporanga tem apenas uma caneca para TODOS os alunos beberem água; uma outra escola em Santo Amaro das Brotas foi desativada e hoje existe um bar no local. “Acontece porque é escola de trabalhador. Se fosse escola da burguesia, não acontecia”, diz Ângela.

 Magna Santana foi à UFS e conversa com estudantes de Comunicação Social que ocupam a Reitoria cobrando melhorias no curso. Eles esperam uma série de melhores condições nos laboratórios do curso de Comunicação Social. “Buscamos parceiros: OAB, MPF e fazemos apelo ao Sintese para unificar a luta nas três esferas – municipal, estadual e federal – para cobrar uma educação pública gratuita e de qualidade para todos”, diz uma representante do movimento.

 “Estamos com uma campanha pela qualidade de formação do comunicador, chamada Chega de Migalhas, porque não agüentamos mais. A gente não está feliz, estamos com um problema aqui e não é só um problema do curso de Comunicação”, diz a representante. Os estudantes dizem que estão cansados de ouvir as mesmas desculpas do reitor: burocracia da licitação e falta de recursos.

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