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quarta-feira, 1 de junho de 2011

Governo quer enganar as forças policiais, indigna-se Mendonça Prado

Na audiência da Comissão de Segurança Pública da Câmara, que discutiu a PEC 300, o presidente da comissão, Mendonça Prado (DEM- SE), defendeu a obediência ao regimento interno e pediu a votação da PEC 300.


Mendonça diz que depende da boa vontade do governo para colocar em votação, uma vez que já foi discutida e aprovada em primeiro turno. “O governo quer enganar as forças policiais e ludibriar o processo legislativo”, disparou. O sergipano explica que a intenção é criar um fundo constitucional para que a União transfira recursos para os estados, para complementar as folhas de pagamento. “Não há problema para os estados, estamos  socorrendo os estados–membros. Estamos oportunizando as condições orçamentárias para pagar melhor as suas polícias”, explicou.

“A PEC valoriza o profissional militar e garante a criação de um fundo constitucional para compartilhar as responsabilidades relacionadas ao setor entre Estados Membros e a União”. Mendonça Prado pede que as categorias policiais mantenham-se organizadas, pois foi essa organização que pressionou para votação e aprovação em primeiro turno. “Foi a pressão das categorias, aliada a nossa força política, que possibilitou a votação”, disse o parlamentar. Ainda naquela época foi feito um acordo entre líderes governistas e representantes dos policiais para retomar a votação depois do segundo turno da eleição presidencial. “A presidente tomou posse em janeiro e até agora, nada”, disse Mendonça.

ACM Neto vai propor a líderes que PEC 300 seja incluída na pauta do Plenário
 
O líder do Democratas, deputado ACM Neto (BA), propôs, na reunião de líderes, que a PEC seja incluída na pauta do Plenário para votação . “Vou colocar para o presidente Marco Maia que ele não refaça o percurso longo que já foi trilhado para votar a PEC 300.

A exemplo do Código Florestal, que muitos não acreditavam que pudesse ser votado, a PEC 300 sairá das gavetas do Congresso”, disse. “O regimento [da Câmara] é claro e a Constituição também. A PEC já foi aprovada em primeiro turno e vamos exigir que o processo de votação seja retomado do lugar de onde parou”, finalizou o líder.

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