Os senadores Antonio Carlos Valadares (PSB/SE), presidente da Comissão
de Desenvolvimento Regional e Turismo (CDR) do Senado Federal, e Lídice
da Mata (PSB/BA), acompanhados dos deputados Valadares Filho (PSB/SE),
vice-presidente da Comissão de Turismo e Desporto (CTD) da Câmara dos
Deputados, Fábio Reis (PMSB/SE), Eurico Junior (PV/RJ), José Rocha
(PR/BA) e Acelino Popó (PRB/BA) visitaram, nesta segunda-feira (27), a
Arena Fonte Nova, em Salvador, última das sedes da Copa das
Confederações a ser visitada pelos parlamentares. A comitiva de
parlamentares foi recepcionada pelo presidente do Consórcio Arena Fonte
Nova, Frank Alcântara, que os conduziu por todas as instalações da
Arena.
A nova arena, que custou R$ 591,7 milhões, substitui o
estádio Fonte Nova, demolido em 2009, e tem capacidade para 50 mil
pessoas, nos seus três anéis de arquibancada, além de 5 mil assentos
provisórios, instalados no vão do Dique do Tororó, que serão retirados
após a Copa do Mundo, mantendo a geometria oval e a abertura para o
Dique de Tororó, constantes do projeto original do Estádio, o que dará
maior ventilação e uma bela visão externa para o Dique.
Inaugurada em 1951, a Fonte Nova foi implodida em 2009 e
totalmente reconstruída para sediar os jogos das copas do Mundo e das
Confederações. Do total de investimentos (R$ 591,7 milhões), R$ 323,6
milhões foram financiados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento
Econômica e Social (BNDES) e R$ 268,1 milhões são oriundos do tesouro
estadual. Viabilizada por meio de uma parceria público-privada (PPP), a
gestão do estádio será feita, nos próximos 35 anos, pelas empresas OAS e
Odebrecht, que fizeram a obra, e se responsabilizaram pelos
empréstimos.
Depois de ficar fechada por seis anos e ser reconstruída, a
Fonte Nova foi reaberta no dia 8 de abril com o jogo Bahia e Vitória,
que recebeu um público de 42 mil pessoas. O novo estádio passou bem pelo
teste inaugural, sem registro de ocorrências graves dentro e fora do
estádio. Os acessos fluíram bem, sem filas, e os torcedores elogiaram
temas como segurança, estacionamento, acessibilidade, conforto e,
principalmente, distância entre a arquibancada e o campo. Desde a sua
reabertura já foram realizados, na Fonte Nova, dez jogos de futebol e
quatro eventos não esportivos.
Durante a visita, a comissão verificou que uma pequena
falha na lona que cobre o estádio, que cedeu com as fortes chuvas
ocorridas na madrugada de segunda-feira, em Salvador, já estava sendo
prontamente reposta, sem representar danos ou preocupações para a
segurança do estádio.
O senador Valadares ficou muito bem impressionado com o que
viu. “O estádio está bem construído, com uma boa estrutura
administrativa e em condições de receber 55 mil torcedores
confortavelmente instalados. A acessibilidade é condizente com o tamanho
do estádio e seus equipamentos e instalações podem ser utilizadas,
também, para grandes eventos, como shows e eventos empresariais e
corporativos”, avaliou o senador.
Para Valadares, a única preocupação é com o sistema de
transporte para o acesso ao estádio, que ainda é deficiente,
principalmente para quem se descola direto do Aeroporto. “Notamos que no
trajeto do aeroporto para a Fonte Nova, pela Paralela, houve um brutal
congestionamento. A explicação que recebemos é que houve uma forte
enxurrada, que teria provocado em toda a cidade de Salvador muita
dificuldade no deslocamento de veículos individuais e coletivos. Achamos
que para evitar tais inconvenientes e desconforto para os turistas que
se deslocarão do aeroporto para o estádio durante os eventos
desportivos, deveriam ser feitas ações de mobilidade urbana, a exemplo
do término das obras do metrô, iniciadas há 13 anos”, avaliou.
O presidente da CDR fez questão de destacar a diferença do
preço da obra da Fonte Nova com o Estádio Nacional de Brasília, que
custou quase o dobro. “Só os auditores do TCU poderão avaliar melhor
essa comparação”, argumentou.
Ao concluir essa primeira fase de visitas aos seis estádios
que sediarão a Copa das Confederações, o senador Valadares escolheu o
seu preferido – a Arena Pernambuco. “Considero que do ponto de vista da
beleza, da qualidade e do preço, a Arena Pernambuco se destaca”, opinou.
Para a senadora Lídice da Mata, a manutenção do desenho
original da antiga Fonte Nova, com a abertura para o Dique do Tororó,
torna o novo Estádio uma referência viva para o povo baiano. “Mantida a
ferradura que é o seu charme, a Fonte Nova está pronta e sediará a Copa
das Confederações e a Copa do Mundo preservado a sua história que está
cada vez mais viva no coração do povo baiano", afirmou.
Aeroporto - A comitiva de parlamentares
visitou, também, as obras de reforma e ampliação do Aeroporto Luis
Eduardo Magalhães – reforma do terminal de passageiros, reforma e
ampliação do pátio e construção de uma nova torre de controle, com 65
metros de altura, a maior do país, nas quais estão sendo investidos R$
140 milhões.
O superintendente Regional do Centro-Leste da Infraero,
José Cassiano Ferreira Filho, e o Superintendente do Aeroporto de
Salvador, Manoel Henrique Bandeira, explicaram aos parlamentares que com
a conclusão das obras, previstas para dezembro de 2013, e janeiro de
2014, no caso do Terminal de Passageiros, o Aeroporto ganhará mais 37
posições para estacionamento de aeronaves, sendo 9 para Jumbos, passará
dos atuais 58 balcões de check-in para 78 balcões, haverá a substituição
de todas as esteiras de check-in e restituição de bagagens, deixando o
Aeroporto preparado para receber 12,9 milhões de passageiros por ano,
superior à demanda prevista para 2014 que é de 10,8 milhões de
passageiros.
Para o senador Valadares, as obras no Aeroporto de Salvador
estão sendo executadas “com muita competência e eficiência, dotando-o
de uma infraestrutura extraordinária”.
No segundo
semestre, após a Copa das Confederações, a Comissão de Desenvolvimento
Regional e Turismo retomará as visitas às outras seis arenas que serão
utilizadas apenas na Copa do Mundo de 2014 – Manaus, São Paulo, Cuiabá,
Porto Alegre, Curitiba e Natal.
Da Assessoria
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