FOLHA DE NOTÍCIAS - JORNALISMO COM CREDIBILIDADE - FIQUE POR DENTRO DE TUDO QUE ACONTECE EM SERGIPE E TODO PAÍS !

quarta-feira, 27 de março de 2013

Núcleo da Defensoria Pública encerra programação alusiva ao mês da Mulher



A psicóloga  Jamile Teles falou da violência psicológica 
A Defensoria Pública do Estado, por intermédio do Núcleo Especializado de Defesa e Proteção dos Direitos da Mulher (Nudem), encerrou as atividades alusivas ao Dia Internacional da Mulher com palestra, exibição de filme e um dia de beleza para mais de 20 mulheres vítimas de violência doméstica, assistidas pela instituição.


A defensora pública Aparecida Filgueira destacou a Lei Maria da Penha 
A palestra cujo tema “Violência Doméstica: Conhecer para Prevenir” foi ministrada pela defensora pública do Núcleo da Mulher, Aparecida Filgueira de Sá; pelas psicólogas do Centro Integrado de Atendimento Psicossocial da Defensoria (CIAPS), Jamile Santana Teles Lima e Érica Henriques, além do delegado de polícia e coordenador do Grupo de Trabalho de Segurança Pública – LGBT, Mário Leony.

O filme ”De pernas pro ar” retratou a história de Alice que tenta se equilibrar entre a rotina de trabalho e a família. “A perda do emprego e do marido no mesmo dia provoca na personagem reflexões em como conciliar e ser uma profissional de sucesso, sem deixar os prazeres da vida de lado”, narrou Jamile Teles.

Mário Leony
Mário Leony falou sobre violência doméstica por casais homoafetivos, destacando pontos da Lei Maria da Penha e a necessidade de fazer jurisprudência para os transexuais. “O tema foi importante para tratar sobre o que é ser mulher, entender a orientação sexual e identidade de gênero. A palestra tratou das reflexões, dos avanços e desafios que se impõem a Lei Maria da Penha, e a mesa de debate foi muito rica com a participação de mulheres vítima de violência doméstica”, destacou.

A psicóloga, que também é mestre em Saúde e Ambiente, falou sobre as perspectivas da violência psicológica. “A violência psicológica consiste na agressão emocional, que acontece inicialmente de forma sutil e por essa razão muitas mulheres demoram em identificar e consequentemente realizar um Registro Policial de Ocorrência. Geralmente ocorre em forma de ameaça, rejeição e discriminação, onde o agressor demonstra prazer ao perceber que a vítima está amedrontada, inferiorizada e diminuída. Esse tipo de violência é grave e traz dano à personalidade e á dignidade da mulher, além de provocar perda de autoestima, estresse pós-traumático, ansiedade, depressão e outros sintomas”, apontou Jamile.

Segundo Maria Carmem Alves, os avanços com a Lei Maria da Penha foram pequenos. “Nem todo mundo tem consciência da Lei, por isso o trabalho desenvolvido em prol das mulheres vítimas de violência doméstica é muito importante. Gostei muito da atuação do Núcleo e a palestra foi excelente, pois mostra os direitos que muitas mulheres ainda desconhecem”, ressaltou.

Participaram da programação as defensoras públicas, Richesmy Libório, Elvira Lorenza, Rosa Letícia, Ana Amélia Faro e Aparecida Filgueira; a Assistente Social, Manuela Messias; as Psicólogas, Jamile Teles e Érica Henriques; a presidente da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher da OAB/SE, Adélia Pessoa, além da representante do Departamento de Serviço Social da UFS, Catarina do Nascimento e de psicologia, Zenith Delabrida, entre outros convidados.  

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Comentem aqui!