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quarta-feira, 19 de março de 2014

Ex-atletas conseguem através da Defensoria Pública medicamento para Hepatite C

A psicóloga Cláudia Rúbia, o presidente da Agap/SE Silvio Alves, o
defensor público Murilo de Souza e a psicóloga Syrlene besouchet
A Defensoria Pública do Estado de Sergipe, por intermédio do Núcleo da Saúde, conseguiu a medicação Telaprevir para quatro ex-atletas de futebol na faixa etária de 60 a 70 anos, portadores da doença Hepatite C.


De acordo com o presidente da Associação de Garantia ao Atleta Profissional de Sergipe (Agap/SE), Sílvio Alves de Freitas, os ex-atletas tiveram o tratamento interrompido em virtude da falta de condições. “Através da Defensoria Pública conseguimos um remédio que custa ao ano por atleta cerca de R$ 120 mil a R$ 150 mil. Essa ação da Defensoria foi muito importante e atendeu aos anseios, por isso agradeço o empenho e dedicação dos defensores e dos psicólogos”, destacou.

Segundo Sílvio, 50% dos ex-atletas em todo país têm Hepatite C. “A Federação das Associações de Atletas Profissionais descobriu em 2009 que maioria dos atletas tinha falecido de Hepatite C. Em Sergipe detectamos que entre 12 ex-jogadores de futebol, oito estão com a doença e deste número quatro não tem como tratar por falta de condições financeiras, por isso procuramos a Defensoria Pública”, disse.

Ainda, segundo Sílvio, a doença se alastrou devido ao uso compartilhado de seringas mal utilizadas na aplicação de medicamentos. “Eles tomavam muita medicação para problemas no joelho, vitaminas, complexos e outros tratamentos com a mesma seringa que era compartilhada por outros atletas, o que ocasionou a infestação da doença”, explicou.

“Infelizmente o Ministério da Saúde não tinha liberado o remédio através da Agap, o que nos deixou preocupado. Essa ação da Defensoria abriu portas para que outros estados possam também buscar a ajuda da instituição e salvar vidas”, enfatizou Silvio.

O coordenador do Núcleo da Saúde, defensor público Murilo de Souza, afirmou que a ação foi em face do Estado e Município. “A obrigação do Estado e município é solidária. A liminar demonstra que a prestação jurisdicional foi bem célere, dando uma devida atuação ao caso. Os ex-atletas estão necessitando muito desse medicamento e o Núcleo da Saúde da Defensoria cumpriu a missão em solucionar mais uma questão de saúde pública”, afirmou o coordenador e defensor público, Murilo de Souza.

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