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sexta-feira, 19 de junho de 2009

Juíza concede liminar a Defensoria Pública contra o Banese

A Defensoria Pública do Estado de Sergipe, através do Núcleo de Defesa do Consumidor, obteve liminar em Ação Civil Pública concedida pela magistrada da 3ª vara Cível da Comarca de Aracaju, Dra Lívia Santos Ribeiro. De acordo com a determinação da juíza, o Banco do Estado de Sergipe deve colocar à disposição dos usuários funcionários suficiente no setor do caixa para prestarem atendimento no prazo de 15 minutos, em dias normais, e de 30 minutos, em véspera ou após feriados prolongados e dias de pagamento de funcionários públicos; disponibilizar, no mínimo 15 assentos com encostos para atendimento de idosos, gestantes, deficientes e pessoas com crianças de colo, no prazo de 30 dias em todas suas agências, fixando multa diária no importe de R$ 5.000. O Banese também terá que construir banheiros com placas de identificação, no prazo de 90 dias. Na decisão a juíza ressalta o constrangimento sofrido pelos consumidores. “A prolongada e constrangedora permanência de clientes e usuários em filas de atendimento nos bancos geram prejuízos, com reflexões sociais, físicos, financeiros e emocionais. Provoca desgaste corporal, provoca problemas de cunho emocional, tendo em conta as condições a que é submetido, tendo que permanecer, inclusive, fora das agências, por impossibilidade física de acomodação”, finaliza a juíza Dra Lívia Santos Ribeiro.

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Diploma de jornalista é garantia de bons empregos?

Com a decisão do Supremo Tribunal Federal de remover a obrigatoriedade do diploma de jornalismo para exercer a profissão, estudantes de jornalismo e profissionais precisam rever alguns conceitos.
Quem já atua na área sabe que o diploma nunca foi garantia de bons empregos. Um bom repórter ou assessor é formado pela experiência, obviamente que os conceitos humanísticos e éticos transmitidos na faculdade são importantes para uma carreira de destaque.
O jornalismo já passou por diversas mudanças de formatos. Mas quando o presidente do Supremo Tribunal Federal diz que a imposição do diploma para se trabalhar em redações é um ato de cercear a liberdade de expressão, vejo que as mudanças na internet influenciam cada vez mais no jornalismo contemporâneo.
O internauta (blogueiro, blipeiro, twittero) distribui livremente conteúdo de diversas formas (som, imagem e texto) que varia do entretenimento à informação. As mudanças no mercado virtual passam a ser mais importantes para o cotidiano do jornalista.
Alguns jornais, como a Folha de São Paulo, aceitam no seu curso para Focas, repórteres que não são graduados em jornalismo. Acredito que com a mudança, os profissionais que querem continuar atuando na área precisam estar atentos as inovações tecnológicas e buscar a especialização na editoria de sua preferência.
Quem tem pauta correndo pelas veias jamais ficará desempregado. Aos jornalistas (diplomados, ou não) sempre existirá espaço. (Manual dos Focas)