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terça-feira, 26 de abril de 2011

Baixos investimentos contra a dengue geram altos custos aos governos

Contaminação no Brasil chega a 100 pessoas por hora
Dois bilhões de dólares por ano. Esta é a soma do prejuízo que os países afetados pela dengue tiveram entre os anos de 2000 e 2007. Os números servem de alerta para que os governos locais atentem para a necessidade de se adotar estratégias que visem ações preventivas, como forma de evitar os gastos despendidos em resposta a essa moléstia.
O problema diz respeito, principalmente, ao Brasil, nação responsável por 45% dos custos anuais em combate à dengue do continente americano, que abrange toda a região tropical e subtropical das Américas e o sul dos Estados Unidos. A cada ano, em média, são cinco milhões de casos registrados nessa região, sendo que os custos dos surtos diferem de um país para outro, e variam conforme a intensidade.
Esse levantamento é fruto de um trabalho realizado por pesquisadores de laboratórios norte-americanos e franceses, tendo é como referência estatísticas oficiais dos governos e dados da Organização Panamericana de Saúde (OPAS). Além da avaliação do gasto global da doença, os estudiosos puderam acompanhar os custos gerados por cada caso de dengue diagnosticado e tratado.
Problemas como a falta de saneamento básico e de infraestrutura adequada contribuem diretamente para a proliferação da doença. Atualmente, mais de 30 milhões de brasileiros não têm acesso à rede de esgoto e não são atendidos por uma coleta de lixo adequada. Conforme apontam algumas estudiosos, dentre as políticas públicas para algum controle do problema, é preciso mais investimentos em pesquisa para o desenvolvimento de instrumentos mais eficazes de controle da dengue, particularmente no de uma vacina preventiva.
Na maioria dos casos, a infecção causada pelo vírus da dengue produz febre, dores de cabeça, nos membros e músculos e falta de apetite. Conforme o nível da doença, os sintomas podem aumentar progressivamente, atingindo a forma hemorrágica, com sangramentos de diversas partes do corpo como boca, nariz, regiões íntimas e hemorragias internas que podem levar à morte.
A promessa do governo brasileiro para impedir a sétima epidemia no país é o investimento de apenas R$ 40 milhões em prevenção. Uma das medidas adotadas pelo Ministério da Saúde é a determinação de que Estados e Municípios informem ao órgão o surgimento de novos casos em menos de 24 horas. Segundo a pasta, o país está preparado para enfrentar a doença. (Por Elizângela Isaque/Da Equipe Medicando)

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