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quarta-feira, 20 de abril de 2011

Nitinho está preocupado com fragilização do comércio local

O vereador Josenito Vitale, o Nitinho (DEM/SE), fez pronunciamento na Câmara Municipal de Aracaju, na manhã desta quarta-feira, 20/04, revelando preocupação com a fragilização do comércio sergipano e a iminência de demissões em massa em decorrência da instalação de grandes empresas e multinacionais sem um estudo prévio de impacto de vizinhança. "Os pequenos comerciantes, os budegueiros, os donos de mercearias, não têm condições de concorrrer com grandes empresas que se instalam e estabelecem um comércio desigual na cidade", argumentou, reivindicando um melhor planejamento nas estratégias de desenvolvimendo comercial de Aracaju.
Nitinho quer a Prefeitura de Aracaju realize estudos de impacto de vizinhança antes de conceder o habite-se para que empresas multinacionais se instalem na cidade, sob pena de ver o comércio local, gerador de emprego, renda e impostos, quebrar e demitir seus funcionários de forma coletiva. "Não podemos fechar os olhos para este problema porque o comércio local tem um grande papel no desenvolvimento da cidade e na manutenção financeira da população", alertou.
O parlamentar propõe que a CMA realize uma audiência pública, convidado os pequenos e médios empresários, budegueiros, donos de mercearias, representantes comerciais das grandes lojas, representantes do comércio local, como Clube de Diretores Logistas - CDL, e o sindicato dos comerciários. "Vamos abrir este debate nesta casa. Não há condições dos vereadores de Aracaju se omitirem nesta situação", conclamou.
 O vereador lembra que, em decorrência de programas de isenções fiscais, algumas empresas grandes se instalam, exploram o comércio durante o período de duração dos benefícios e, em seguida, fecham suas portas e vão embora. "Sem qualquer compromisso com o comércio local e com o mercado de trabalho dos cidadãos, eles fecham as portas e se mudam para outra cidade que lhes ofereçam maiores vantagens. E como ficam os pequenos comerciantes locais que pagam impostos e geram empregos na cidade?", questionou.      

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