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segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Associação dos Moradores do Povoado Tabocas questiona irregularidades na participação da Torre na licitação de Aracaju

No dia 28 de novembro de 2013, o Tribunal Regional Federal (TRF)  revogou a decisão da juíza Telma Maria Santos, que autorizava a construção do aterro sanitário pela empresa Torre, no Povoado Tabocas, em Nossa Senhora do Socorro (SE), com licença expedida pela Administração Estadual do Meio Ambiente (Adema). 



As empresas Torre Empreendimentos e Estre Ambiental estão disputando a licitação para escolha do aterro sanitário que receberá o lixo produzido na capital sergipana. A Torre apresentou uma proposta de R$ 65 milhões, enquanto a empresa Estre propôs o valor de R$ 82 milhões.

A pergunta que fica, como a empresa Torre pode apresentar uma proposta, se a mesma não possui nenhum tipo de licença para receber os resíduos? Tal fato, causou revolta aos moradores do povoado Tabocas, pois a Torre não poderia sequer ter apresentado proposta, pois não obtém licença do aterro sanitário.

Segundo o advogado da Associação dos Moradores do Povoado Tabocas Rafael Resende, até a presente data, não houve nenhuma alteração na decisão do Tribunal Regional Federal, e o aterro da Torre continua impedido de construir e muito menos de receber resíduos.

Tal suspensão das obras, tranquilizou os cerca de oito mil habitantes da Tabocas que estavam preocupados com a qualidade de vida e o saneamento básico da região, pois com o aterro a infestação de animais como ratos, baratas e escorpiões invadiria suas casas, o que seria voltar com os grandes lixões, como o de Santa Maria, em Aracaju, e Palestina, em Nossa Senhora do Socorro, ambos operados anteriormente pela empresa Torre.


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