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quarta-feira, 8 de maio de 2013

Rogério sugere “Cadeia Produtiva" para combater dívida de agricultores e prevenir problemas causados pela seca


O deputado federal Rogério Carvalho (PT/SE) está  preocupado com a dívida dos agricultores em todo o país,  particularmente do Nordeste que ultrapassa R$ 14 bilhões, segundo levantamento apresentado pela Confederação Nacional da Agricultura (CNA) na audiência publica que discutiu, na Câmara, a dívida rural da região.


Só na dívida ativa da União estão inscritos 85 mil produtores da região, que devem quase R$ 3 bilhões e, em razão disso, não podem entrar em processos de renegociação. Segundo a técnica da CNA, Rosimere dos Santos, há 24 anos o governo tenta renegociar a dívida agrícola do Nordeste com ações “paliativas”, como as que estão sendo tomadas neste momento.

Mas, bem antes deste seminário, o deputado sergipano, já estava procurando proviencias, diantes das demandas apresentadas pelos prefeitos sergipanos. Em contato com o Ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro, no mês de março,   Rogério solicitou a ampliação do crédito para os agricultores  que tiveram perdas na safra de grão e também a recomposição dos rebanhos  que têm sofrido por conta da Seca.
                
O parlamentar também participou de uma reunião entre 14 parlamentares do nordeste com os ministros, pedindo medidas paliativas para a Seca, que foram prontamente atendidas.
                
Mas, segundo Rogério, é preciso fazer mais, para tanto ele sugere a criação, pelo Executivo, da Agência Gestora da Cadeia Produtiva da Agricultura e Pecuária (Agepap).

“O objetivo é fazer a inclusão social da agricultura familiar pela renda. Isso possibilitará fazer com que esse segmento seja competitivo e possa cumprir a função social de garantir a segurança alimentar da população brasileira, fortalecendo o mercado de produção de alimentos”, explicou.
                
De acordo com o petista, a agência teria a atribuição de ser autoridade gestora nos diversos segmentos da cadeia produtiva de origem animal e vegetal. “Com isso, a autoridade gestora poderá fomentar o crédito rural, ser proprietária de indústria e distribuir a riqueza decorrente da produção comercializada”.
                
Para Carvalho, a proposta é inspirada na atuação bem-sucedida do governo Lula e que vem sendo seguida pelo governo Dilma, vinculando o desenvolvimento econômico ao social. “E o resultado disso tem se traduzido no mais extraordinário avanço em termos de restabelecimento da autoestima do povo brasileiro, além de trazer uma nova projeção ao Brasil no cenário internacional”, frisou.

Por Pedro Carregosa

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