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segunda-feira, 16 de julho de 2012

Meta de 10% do PIB para educação deve alavancar educação básica


Recentemente aprovado pela Câmara dos Deputados, o Plano Nacional de Educação prevê como meta o investimento público de 10% do PIB para a educação em até 10 anos. De acordo com o INEP – Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais – o valor atual é de 5,1% do Produto Interno Bruto. Com o aumento de recursos, caberá aos gestores públicos, caso o projeto passe pela sanção do Senado, elencar projetos e formas de utilizar a verba.


A maior parte destes recursos é aplicada no ensino superior, com o custeio das universidades federais. Contudo, educadores e especialistas na área acreditam que seja o momento de equilibrar esta distribuição: “com mais fontes, o país poderá investir na educação básica e, assim, dará mais condições para que crianças e adolescentes possam frequentar universidades”, afirma Gabriel Costa, diretor pedagógico do site Seu Professor – ferramenta que oferece reforço escolar virtual para estudantes do ensino fundamental e médio – com experiência de 15 anos no setor de educação.



Este déficit na educação básica é visto por Costa no dia a dia: “Observamos que mais de 30% dos alunos de uma sala de aula presencial regular não conseguem absorver o assunto lecionado em uma aula de 50 minutos, e acabam saindo das aulas com dúvidas que não são sanadas em casa”, afirma. Por isso, o educador vê como fundamental maior atenção aos estudantes do ensino fundamental e médio: “hoje o aluno utiliza com muita facilidade a tecnologia, passa muito tempo conectado. Precisamos planejar a educação de forma a atrair este jovem”.



“Isso pode ser visto nos altos índices de repetência e evasão escolar apresentados no país, ainda incompatíveis com uma economia do tamanho do Brasil”, explica. Para o profissional, aplicar mais recursos na educação infantil garante um melhor desenvolvimento da criança e aumenta as chances de sucesso em sua trajetória escolar.



Entre as 20 metas estabelecidas pelo PNE estão o aumento no investimento em educação pública, ampliação de vagas em creches, erradicação do analfabetismo e a oferta de ensino em tempo integral em 50% das escolas públicas. O Brasil deverá atingi-las em dez anos. A proposta foi aprovada pela Câmara e seguirá para avaliação e votação no Senado.

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