O Brasil possui mais de oito mil quilômetros de costa e uma malha incomparável de rios navegáveis. Com base nesse atributo, claramente favorecido em Aracaju, o deputado federal Laércio Oliveira tem defendido que a capital sergipana pode e deve se tornar um pólo brasileiro para o turismo náutico.
Ele menciona a estratégia bem sucedida na cidade de Manaus, hoje um destino de atrativo mundial por intermédio da chamada operação back to back, com navios que chegam à capital amazonense vindos do Caribe, desembarcando milhares de passageiros, enquanto embarcam outros milhares, provenientes de vôos charters dos Estados Unidos.
“O turismo náutico é um poderoso gerador de empregos, muitos dos quais demandam qualificação, o que abre as portas para um mercado dirigido à capacitação de mão de obra, ou seja, é um vetor não só para o aumento da empregabilidade, mas também para fomentar investimentos”, diz o deputado.
Além do incremento ao turismo que pode se concretizar por esta via, Laércio Oliveira pondera que os esportes náuticos encontram em Aracaju um cenário de oportunidades ímpares, em todas as estações do ano. Cita como exemplos remo, vela, esqui aquático e windsurf, entre muitas outras modalidades cujas competições são, comprovadamente, capazes de beneficiar a economia não só da capital, mas de Sergipe como um todo.
Segundo o parlamentar, várias cidades pelo mundo conquistaram invejável pujança econômica capitalizando essa particularidade. Uma delas, aponta, é Annapolis, no estado norte-americano de Maryland. Considerada a “Capital da Vela”, movimenta cerca de 2 bilhões de dólares por ano, mais que o dobro do montante registrado em todo o mercado náutico brasileiro, de 800 milhões de dólares/ano, conforme dados da Associação dos Condutores de Barcos (Acobar).
A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) tem promovido debates e estudos sobre essa potencialidade brasileira, trabalho que Laércio Oliveira, na qualidade de membro da cúpula da organização, estimula e acompanha de perto. “Aracaju precisa encontrar caminhos para crescer aproveitando suas vocações naturais, com sustentabilidade econômica e ambiental; o turismo náutico e os esportes no segmento contemplam plenamente esse propósito”, reforça.
Da Assessoria
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